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Não é mito, é mesmo verdade: é possível vivermos toda uma vida sem uma única cárie.

Como? Deixo-vos com 7 dicas infalíveis!

Nos dias que correm, ter um episódio de cárie tornou-se algo considerado comum e muitos pacientes recebem esta notícia com uma certa aceitação.

Mas nós, os cuidadores da saúde dos nossos pacientes, e depois as famílias e muito especialmente na educação dos mais pequenos, devemos contrariar esse conceito.

A cárie dentária é uma doença de origem bacteriana e desencadeada pelo consumo de açúcares. A consequência da cárie é a perda irreverssível de estrutura dentária. Não só devemos adotar hábitos que nos protejam da ocorrência de lesões de cáries, como também é possível progredir para uma vida LIVRE de cárie.

Se já sofreu com cárie saiba que é possível ajustar os seus hábitos de vida para um objetivo ZERO cárie 😉

7 dicas para uma vida sem cáries

  1. Consultar o médico dentista no mínimo duas vezes por ano – nestes casos, como em quase tudo, a prevenção continua a ser a melhor “arma” à nossa disposição.
  2. Ter uma boa higiene oral diária – escovar os dentes com o cuidado necessário e usar sempre o fio dentário é absolutamente obrigatório. Escovar no mínimo duas vezes ao dia e, se possível, no fim de todas as refeições.
  3. Controlar a ingestão do açúcar. As bactérias que causam cáries “alimentam-se” dos açúcares que levamos à boca e a partir deles produzem ácidos que vão dissolver o esmalte dentário. Ou seja, sem açúcar, não há produção de ácido, logo não há cárie.
  4. Privilegiar o uso de pastas de dentes e/ou outros produtos cosméticos para a higiene oral com flúor – o flúor possui um efeito antienzimático e antimicrobiano, eliminando algumas bactérias e impedindo a sua multiplicação.
  5. Minimizar o tempo de espera até à próxima escovagem, após a ingestão de produtos açucarados.
  6. Evitar os chamados alimentos “adesivos” – por exemplo, mel, bolachas, caramelos, etc. Devido à sua composição estes alimentos aderem muito facilmente, ficando retidos/“colados” nos dentes superiores e nos espaços interdentários.
  7. Algumas pessoas encontram se em grupos de risco e por isso devem ter um acompanhamento especial. Existem várias doenças que aumentam o risco de cárie. Ficam dois exemplos: pacientes com xerostomia (redução ou falta de produção de saliva) têm maior probabilidade de desenvolver cáries dentárias uma vez que a saliva tem um papel fundamental na proteção de toda a boca; pacientes com gastrite crónica e esofagite de refluxo também estão mais suscetíveis pois o ácido produzido no estômago atinge frequentemente a cavidade oral, danificando o esmalte, deixando os dentes mais “vulneráveis” ao aparecimento de cárie.

Se introduzirem estes cuidados na vossa rotina com disciplina é possível uma vida com 0 cáries!

Simples assim 🙂

Até breve!

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Dr.ª Sónia Esteves

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